sábado, 18 de dezembro de 2010

A proposta

Desde quando entrei para o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, sempre tive uma ideia fixa de tentar contribuir melhor para a divulgação da agricultura paulista de forma menos retórica, ou seja, não utlizar princípios científicos ou acadêmicos e dispor a informação de forma mais direta, tentando de alguma forma, analisar a informação contida nas publicações do IEA.
Depois de algum tempo e um pouco de aprendizado sobre os conceitos de agricultua - particpei de cursos com pesquisadores como o Dr. José Sidnei Gonçalves, Dr. Mário Antonio Margarido, Dr. César Roberto Leite da Silva entre outros e, também, de conversas com outros pesquisadores da casa como Dr. Luis Henrique Peres, Dr. Richard Dulley e vários outros  - vi que ainda não estou preparado para promover um embate das ideias e teorias, mas creio que poderei fazer tentativas de expor um pouco da visão que adquiri ao longo desses dois anos de boas experiências.
Quando iniciei minhas atividades, minha função era única e exclusiva a de editorar os artigos para entrarem em publicações como Informações Econômicas, Revista de Economia Agrícola (antiga Agricultura em São Paulo), Textos para Discussões, Análise e Indicadores do Agronegócio. Atualmente, além de editorar esses textos, também faço parte de outras áreas, como a revisão bibliográfica dos artigos, como membro do comitê editorial do site (www.iea.sp.gov.br), membro do grupo horizontal de comunicação e redes sociais da SAA, membro do conselho fiscal da Cooperativa de Crédito dos Funcionários das Secretarias da Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrícola do Estado de São Paulo (Cooperceres), membro dom Comitê Brasileiro de Informação e Documentação da ABNT, além de minhas atividades filantrópicas, como diretor das ONGs Abraphel e Instituto Canguru e também como membro do comitê de ética em pesquisa da Uninove.
Todas essas atividades, num curto espaço de tempo, me amadureceu muito e me fizeram analisar as situações de uma forma mais macro, vislumbrando vários horizontes ao mesmo tempo.
Lá no início, quando ingressei no IEA, tinha uma ideia de que para se resolver a questão da fome, ou do abastecimento, ou a crise alimentar que poderia advir (que se pensava pouco antes da crise de 2008), bastava apenas uma canetada, ou pelo menos vontade política para se resolver tais problemas. Passados meros 24 meses, percebo que existe uma estrutura muito complexa e, para desenvolver e fazer crescer a mais simples das áeas que seja, é preciso movimentar muitas peças, muitas engrenagens. É preciso acontecer muitos diálogos, muitas discussões, ver e rever ideias, opiniões. Há uma estrutura muito complexa que, por mais que se queira facilitar, ou mesmo, questões de urgência como o agravamento da fome, é preciso mover muitas e muitas barreiras. Um simples ato não resolve nenhum problema se quer.
Sendo assim, tentarei expor aqui minhas ideias, minhas dúvidas e minhas opiniões sobre esse fabuloso mundo do agronegócio paulista.

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